Facebook remove vídeo falso de rendição do presidente da Ucrânia

No deepfake, Volodymyr Zelensky pede que os ucranianos baixem as armas; vídeo circulou nas redes sociais nesta quarta-feira (16). Vídeo falso do presidente ucraniano se rendendo foi removido do ar pela MetanReproduçãonA Meta, empresa controladora do Facebook, removeu na última quarta-feira (16) um vídeo deepfake que mostra o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se rendendo aos russos. O conteúdo falso foi desmentido pelo próprio governante ucraniano em sua conta oficial no Instagram.nCompartilhe essa notícia no WhatsAppnCompartilhe essa notícia no TelegramnNo vídeo, que circulou pelas redes sociais, o presidente da Ucrânia manda uma mensagem aos seus compatriotas pedindo que baixem suas armas.nO chefe de segurança da Meta, Nathaniel Gleicher, comentou o caso em seu perfil no Twitter dizendo que o conteúdo foi postado em um site que havia sido comprometido. n”Identificamos e removemos um deepfake mostrando o presidente Zelensy fazendo um comunicado que nunca realizou”, postou Gleicher nesta quarta-feira. De acordo com informações do canal Sky News, o conteúdo foi exibido pelo site ucraniano TV24 – que alega ter sido hackeado.nVEJA TAMBÉM:nGuerra cibernética: como as empresas de tecnologia se posicionam na guerra na Ucrânia e quais sanções sofreramnYouTube bloqueia canais financiados pelo governo russonO que são deepfakes?nVídeos como o deepfake de Zelensky usam uma técnica chamada de deepfake, que aproveita os recursos de inteligência artificial e uma série de aplicativos para distorcer falas e gestos de pessoas conhecidas usando como base vídeos legítimos. nDurante todo o conflito entre Rússia e Ucrânia, Zelensky têm usado transmissões ao vivo e mensagens em vídeo para pedir ajuda e informar o mundo sobre o que acontece em seu país após a invasão do país liderado por Vladimir Putin. Em geral, conteúdos deepfake estão associados com a disseminação de notícias falsas.nInicialmente, o Facebook se limitou a reduzir a distribuição do vídeo e a alertar usuários que o material poderia ser enganosos. No início de 2020, a plataforma anunciou que passaria a remover deepfakes, exceto em casos de sátiras.